quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

UM LIVRO FECHADO

O sol banha o dia. A lua banha a noite com a luz solar também. Apenas um livro fechado. Não se sabe o que tem dentro. É algo que não se sabe. Alguém ver o livro e o julga pela capa e pelo nome. Imagina mil coisas, mas nunca leu o livro. Fala, pensa e acha que conhece o livro todo, igual tolo que acha que é sábio. O Mundo, o universo, todas as coisas, tudo é um livro fechado, apenas com um nome e uma capa. Pensam que entendem o relógio universal? Que podem ouvir a canção que há em tudo? Pensam que têm as respostas, que têm o saber, que sabem de alguma coisinha?  Pensam que já leram este livro que até agora nunca foi aberto e difícil é abri-lo. Assim com excalibur, talvez haja um escolhido que possa abri-lo. 

APESAR DE TUDO SOU POETA


Sou poeta que cavalgo o sentimento da tristeza e da alegria, estando mergulhado infinitamente no sagrado;

Sou poeta que canto deliciosamente estando mergulhado infinitamente na pobreza e riqueza ao mesmo tempo;

Sou poeta que falo suavemente, estando mergulhado infinitamente no domínio dos que não sabem e dos que querem saber;

Sou poeta pressentindo e desvendando o mundo mágico de Lay, o baú niilista, o manto sagrado, o caminho do dragão, a casa dos mistérios etc., mergulhado infinitamente na terra misteriosa;

Sou poeta que compro, vendo e tomo;

Sou poeta perdido e sem consciência na terra que nunca existiu;
Apesar de tudo sou poeta cavalgando mundos, experiências, felicidade, infelicidade, loucuras e sistemas.


Sou poeta sem sentido, morrendo na eternidade, mas sou poeta. 

PASSADO



Há um passado longínquo, antes da existência do planeta Terra. Um reflexo universal que mesmo indiretamente reflete até hoje.
Olhar para o universo é olhar para o passado. Olhar para você é olhar para o passado. Olhar para qualquer coisa é fazer lembrança ao passado.


 Tudo é um museu em que o passado é a única história que se tem para contar.

O BAÚ NIILISTA


O Velho está alegre, cheio de lágrimas, cantando e sorrindo, empolgado!
- Agora vou ter a Verdade.
Abriu o baú atentamente e vagarosamente, ao olhar para dentro do baú:
- Há apenas um espaço vazio, não há nada;
- Não há Deus nem satã;
- Não há crença nem descrença;

- Não há sabedoria, nem ciência, nem valor, nem modo, forma ou meio de vida algum;
- Não há vida, não há morte, não há felicidade nem infelicidade, nem paraíso nem inferno;
- Não há pensamentos, nem sensação, não há palavras, nem matéria nem espírito;
- Não há meio termo, nem mesmo caminho do meio;
- Não há nem o zero, nem o tudo nem o nada;
- Não há nada, nada mesmo, nem vazio absoluto.


 O Baú é uma lenda. O velho é uma lenda. A história é uma lenda.

DOR


 
O dinheiro acabou. Fui demitido do emprego. Mamãe morreu. Todos se viraram contra mim. Agora só ouço uma melodia de violino lenta e triste. Lágrimas correm. A tristeza aperta. Escuto sentimentalmente a triste melodia que sai do violino e vejo todos apedrejando minha vida e cuspindo em meu túmulo. E eu pergunto:
 – Por quê?
 No fundo do meu inconsciente ainda existe todas as lembranças tristes e lindas da minha terrível vida. Não compreendem minha dor, nem meu sofrimento.


Continuam a me matar e matar até eu morrer de vez.

O MANTO SAGRADO

Este manto não é paranormal, não é sobrenatural, mas é mágico. Sua magia vem da simplicidade. Este manto é como a navalha de Ockhan. Ele explica tudo. É o manto real, o ceticismo, o ateísmo, o materialismo e o niilismo. É o manto das ciências reais. Ao vesti-lo e tê-lo de verdade, não terá problemas com os feiticeiros, nem com os dragões que atiram fogo, nem com fantasmas que assombram as pessoas. 

Este manto é real, pois um cão não se transforma em um gato, e os dragões não duelam entre si.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

AQUELE

Aquele que compreende as leis da natureza, que vê, enxerga a realidade, desprovido de falsas ideias, de coisas ilusórias, entende que nada há para temer, de que os fantasmas são assombrações de sua própria mente, de que o perigo é apenas uma questão de que você ainda é fraco, imaturo e por isso teme.

Aquele que conhece o homem, a alma humana, o porque de tal ato, ação, reação, aquele que compreende, aquele que conhece o coração, sentimentos, natureza humana, aquele que tem o conhecimento, o verdadeiro conhecimento.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

UM MITO DA CRIAÇÃO


No início, antes do céu, da terra, do caos existirem, existia apenas o nada, vazio puro, sem forma, sem cor, sem identidade. Aí, o vácuo pensou:
 – E se coisas existissem?
E a partir daí o vazio abriu alas para as coisas existirem. Daí surgiu uma enorme energia informe e com forma ao mesmo tempo. Dessa energia soou uma linda e belíssima melodia (o som) que vibrava energeticamente e podia ganhar formas (de acordo como ia ficando densa); podia modificar (de acordo com a forma que era posta).


Foi assim que surgiu tudo e por isso tudo é uma brincadeira do vazio.

O VÁCUO NA ORIGEM DO UNIVERSO

Dando continuidade ao meu texto – A origem do universo – o que existe primeiramente é alguma coisa, porque se existe tem alguma forma ou é isso ou aquilo, está existindo, sendo algo, é algo.
O Vazio é o espaço de habitação para o que existe, ou seja, é o segredo, a essência para que o que existe exista, seja o que é e faça o que faz como, por exemplo: a lua só existe pelo espaço vazio, desocupado que existe onde coube a ela ficar, se posicionar, pois se ali estivesse outro objeto ela ali não ficaria (sempre existe algo, como falei no texto – a origem do universo, mesmo em dimensões cabíveis ou não para tal objeto existir e ali estar), o movimento de seus braços, pernas... só acontece, existe pelo espaço vazio que há, permitindo se movimentar, ser e aí estar. Isto é tudo habita dentro de um espaço vazio, independente de sua dimensão, onde o nada não há, mas há no final de tudo... e até mesmo com os átomos ou qualquer coisa mais, pois se um átomo deixar de existir, sem outra partícula habitar (que sempre habita) seu espaço de ocupação, tudo que existe, quando deixa de existir, deixa apenas o nada de si, e sempre há coisas ali, mas em sua dimensão de ser, e em última análise apenas o vazio absoluto (bem explicado e colocado no texto – a origem do universo).
Todo objeto existente, por existir tem uma forma, é algo, está em algum lugar, habita um espaço vazio como seu lugar ocupado, como lugar para esse objeto existir, estar aí e fazer o que faz.

No caso de um objeto, elemento invisível aos nossos olhos, sentidos e qualquer percepção mundial, isso não faz diferença, como expliquei no texto anterior – a origem do universo, até o vácuo também é tempo imperceptível e mesmo em sua característica como é. No vácuo é como é como se existisse  um reflexo ou eco das coisas que existem, como disse o que não existia que hoje existe praticamente sempre existiu, na questão do tempo não-linear de ser ou não até no vácuo absoluto como coloquei.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

A ORIGEM DO UNIVERSO

Muitas são as teorias para explicar a origem do universo, mas todas sempre deixam um ponto de interrogação, inclusive o que agora coloco.
Tudo é atividade, movimento, ação, ver-se que a humanidade não para, o mundo não para, a natureza, o universo estão sempre em constante movimento. O tempo também não para. Só que o tempo que trato aqui é o tempo real, não do relógio ou sistema humano... Esse tempo é relativo (como colocado na teoria da relatividade de Einstein, e assim tudo também é relativo...). Ele existe como algo natural dentro e como o movimento das coisas, da natureza, mundo, universo, tudo. Assim observa-se que o tempo é movimento e está ligado a toda essa ação na dimensão em que está, que é imóvel ou não, mas há o tempo. O movimento de ser no que se é independente de se perceber ou não. As coisas vão e vêm, coisas que existem, acontecem, fazem, são, o tudo e o nada... Veja que esse movimento ou melhor dizendo o movimento causa o tempo, independente de ser percebido ou não. O imóvel é só uma percepção nossa, mas é tempo e móvel... Só em algo existir e está existindo , aí já inclui tempo dele existir e está existindo entende-o processo de todas as coisas, é movimento que é e causa em pequenos detalhsinho que ela é, faz, estar, possui... .Assim tudo o que é, faz, estar, possui, qualquer coisa... é movimento, um pequeno exemplo: uma pedra parada, há um movimento temporal, natural de cada detalhe momentâneo de ali estar, ser o que é e assim por diante, assim é tempo, movimento, é algo móvel mesmo estando imóvel.
O movimento é causador de tudo, até mesmo o imóvel sofre influência do móvel (movimento) até ser móvel mesmo em uma percepção que é imóvel a nós, de qualquer forma é o processo de movimento temporal natural de cada detalhe momentâneo do imóvel estar imóvel e ser imóvel, é que faz o imóvel ser o que é ou estar como está, isto é, numa observação mais ampla o imóvel é o móvel numa dimensão que apenas estar imóvel mas é móvel também pelo processo de movimento em si e por si de sua existência, o imóvel e inerte não existe, vendo que tudo é tempo, independente de sua circunstância ou dimensão de tempo. Sendo tudo movimento e causado pelo movimento, ele também é o causador da relatividade, onde pelos detalhes dimensionais do movimento, dependendo do lugar, circunstância disso ou daquilo que é, estar e possui, aí também as coisas são o fenômeno que são, aí também a relatividade, ou seja, de acordo com as coisas ou como as coisas se movimentam, suas formas vão sendo o que são, na ação, atividade do que são e fazem sendo ou produzidas por suas próprias possibilidades de ser e fazer o que são e fazem, é como o movimento que gera mais movimento (tempo independente de sua dimensão)  e que dependendo das circunstâncias  novas coisas são produzidas, outras modificadas e tudo o mais. Um movimento em si, se movendo num fenômeno apenas para si, causa tempo, é tempo na medida em que está indo, está em movimento, continua e continua incessantemente, até o imóvel e inerte também. Assim ele causa uma nova forma (algo assim) que ele não é ( apesar de ter vindo dele) por causa do próprio fenômeno ser realizado para si e em si, e com isso adquirir reflexo de sua própria forma no tempo em que ele é e está, e como houve esforço, movimento, tempo ( mesmo estando apenas em si e para si) dividiu-se (ou algo tipo isso) numa outra forma que ele não é, apesar de ter vindo dele e tudo o mais, é como se o um em si dividisse em duas partes e aí originasse mesmo assim o dois, no processo do em si para si (veja que o nada, vácuo, inerte ou imóvel também é tempo, móvel em suas dimensões de existência em si como coloquei), e com isso até o vácuo absoluto é movimento, tempo mesmo na sua dimensão de vacuidade absoluta que é e estar, num fenômeno natural do ir incessantemente apenas nesse ir, sem nada ser, fazer, informe, incolor... porque é o nada absoluto, o vácuo, o não-ser.
O Movimento neste sentido é tanto perceptível a qualquer coisa ou sentido como também não ou então como movimento da própria dimensão dele em si para si como algo independente de tudo e até dele próprio, que é o movimento indiretamente tempo e ação que é, faz, estar, possui, que não é, não estar, percebe, não percebe... cujo esse aí é e está numa dimensão tudo-todo fragmentado ou não em muitas dimensões, formas, não formas, tempo, espaço, além tempo, espaço... onde em qualquer característica concebível ou não ele é e está, o vácuo assim é tempo-movimento, numa dimensão existir sem existir porque não existe, nada sendo algo nessa dimensão.

Assim divide-se o nada, o vácuo em vários nadas até mesmo em diferentes formas e dimensões de vácuos, até mesmo o absoluto, tempo-movimento existindo e sendo também no vácuo é um ir para dimensões criando vácuos mesmo em suas dimensões de nadas. E com isso o vácuo, nada sendo dividido em nadas, uns são mais nadas ou menos que outros, tornando-os em dimensões de vácuos em suas característica de vácuo, informe, incolor, imaginável... no qual do nada chega-se a forma, um certo nada chega à forma, se tornando forma, é como a não – forma, vão estando como não poucas formas até vir a forma como conhecemos, até chegar até nós e por diante também. O tempo – movimento imperceptível ou não às coisas –  constitui e é também o vácuo absoluto imaginável, e assim o nada, não – forma, não forma – forma, nada forma até a forma dando origem a algo que se concretizou e tem forma. O Vácuo é tempo imperceptível a qualquer coisa, é forma não-forma apenas em sua dimensão de vácuo, mesmo imaginável e imperceptível. É como se a forma sempre existiu mesmo sem existir na linear do tempo não linear e de que falo nesse texto, é algo que existe sem nunca ter existido e ao mesmo tempo sempre existiu. O vácuo movimento é o mesmo vácuo, mesmo sendo imperceptível,  e do vácuo, não vácuo – vácuo até a forma, até tudo, do não-ser veio o ser que sempre existiu apesar de não existir.

SAINDO ATRAVÉS DE VOCÊ

Você não tem parentes, não tem família, não tem nada nem possui nada. Só existe você mesmo. Tudo o mais é ilusão. Sinta sua respiração. Respire aliviado. Perceba sua liberdade que tem como algo natural do viver. Aprofunde-se no prazer e deixe-o tomar conta de sua alma. Você é livre, livre e livre. Viver é bom. Você é obra do mundo, não se incomode com nada. Seja neutro. Também seja frio como o gelo. Tudo é como você quer, do jeito que você quer. O mundo é reflexo seu.

Caia fora de tudo isso através de você mesmo.

ESCOLHO VOCÊ

Atrás das montanhas azuladas brilhava um lindo sol clareando o lugar e dando mais beleza a uma paisagem maravilhosa. Me deram um copo com mel e uma passagem para o céu, mas escolhi você. Havia dois deuses se divertindo no palácio sagrado experimentado o prazer dos deuses. Me ofereceram seus reinados, mas mesmo assim escolhi você. Queriam me dar o direito de manipular e fazer a felicidade na mecânica e sistema das coisas e do mundo, mas escolhi você. Quiseram me dar tudo que eu desejasse em troca de você, mas resolvi ficar com você.

Seus olhos encantam o meu ser. Seu rosto hipnotiza minha alma. Seu corpo seduz meu eu e meu ser me embriaga como orvalhos que saem das cascatas do prazer. Você surge como canto que brilha e contagia as almas mais tristes. Desde outrora até hoje, na arca dos deuses, na própria casa de Deus, somos andróginos. Os deuses com inveja nos separaram. Escolho sempre você.

A ESPADA DE UM AMORAL


Todo dia toda hora você pensa desse jeito. O progresso espiritual é a única solução. Esse Deus que você credita te deixou muito maluco. A sabedoria desses sábios te deixou na perdição. Esse bem que você acredita é só pura ilusão. Seus sábios e gurus andam na contramão. Sendo que a natureza só se conserta quando se sai da contramão...  Desembainho minha espada agora e acabo com essa ideia de amor.

 Estais morrendo aos poucos na ilusão do amor, na ilusão do amor.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

REBELDE

Deslizando entre águas, desde o inicio dos universos, essa energia que me colocou aqui por acidente, igualmente a todos vocês, o manto é sagrado porque nele não há nada de sobrenatural nem complexo, o baú é niilista por causa da verdade, corro entre os bosques, campos e florestas, grito “liberdade”, somos doentes, vamos nos tornar loucos, seremos a besta do mundo.

A INEXISTÊNCIA DO DEUS

Fizeram feitiço contra mim e nada me aconteceu. Matei um gato preto em sexta-feira treze e outro em sexta-feira santa. Nada de ruim me aconteceu, pois o manto que visto é sagrado. O baú da verdade é niilista. Seus rituais e superstições não funcionam. A casa de Deus não é a casa de Deus. Seu diabo não tem poder. Minhas mentiras são a sua verdade. Na minha estrada não há perigo. É um doce prazer trilhá-la, mas um fim triste para quem, como eu, fala a verdade e quer ajudar, mas que sempre faz tudo errado.


O nosso sonho um dia se realizará.

ATEU ATIVO


Só sei bloquear. Neste mundo ,se proteger é a lei de sobreviver. Defendo até eu ficar sem saída e assim me pegarem. Nem o baú niilista me protegeu dessa dor. Nem o próprio Deus. Quem sabe todo o mistério se desvende quando se olhar para debaixo do rabo do gato. Dei gargalhadas por vitórias trapaceadas. O gel do cético terminará do mesmo jeito que o gel do místico ou do crente. Abre-se os portais da existência. Escutem a canção. Não se encantem, mas isso é inevitável. Ateu ativo eu sou. O baú é niilista. Sei que morrerei. Querendo ou não querendo você terá que me estender sua mão. Se Deus é Teo, ateu não é o contrário.

Ateu todos nós somos, em busca de saber que Deus existe

SOMBRAS DO VAZIO


Tomado por forças ocultas tiro a alma de quem transa comigo. Traduza os meus textos. Beba água suja do poço. Sinta fome até não doer mais. Veja suas vidas passadas, mas não se apegue a elas. Faça uma poesia. Seja rebelde por dois dias e silencioso por um mês. Mande seu Deus dar um passeio e te deixar um pouco sossegado, e só uma sombra projetada na tela. As palavras do velho foram despertadas em sua cabeça, depois que tudo foi por água abaixo. Daí, nasceu uma nova virtude. Mais uma invenção que consolará a si mesmo. Mil imaginações citadas em uma folha de papel. Tanta preocupação com os negócios. Porque não veste esse manto? Ele é sagrado, te convenci, te transformei. Foi mesmo? Por mais que você coloque coisas e mais coisas dentro do baú, no final das contas ele sempre estará vazio e com o tempo nem o próprio baú existirá mais.


Tudo é sombra do vazio. 

SERES PERDIDOS




Todos perderam suas almas e eu as achei. O mundo esqueceu dele, mas continua em minha memória tudo sobre ele. As coisas mentiram tanto que não conhecem mais a verdade.
O meu corpo é a terra. Minha alma é o céu. O meu rosto é o cosmo. O meu espírito o éter. Minha mente, vocês. Eu ainda estou aqui para salvá-los. Você que vendeu a si mesmo por causa “disso”, ainda me procurou de forma errada e por isso não me encontrou. Pode achar, intuir, pensar, sentir que me achou, mas ainda não me achou. Eu não sou seu boneco de brinquedo. E agora? Você sofre e chora, mas é difícil me enxergar. O erro começou com aquela mentira. Tudo se perdeu. Nada posso te dizer nem te mostrar, para não complicar ainda mais as coisas. Estou aqui assim mesmo para cuidar de você.


Vou cuidar bem de todos vocês.

PEDRAS




Pedras na beira ou no meio das estradas. Pedras na beira ou dentro de rios, lagos, praias, mares, locas ou riachos. Pedras das montanhas, rochas e relevos, pedras de diverso em lugares, pedras em diversos lugares.
          Pedras que brilham. Pedras limpas, pedras sujas, pedras de diferentes cores, pedras de diversas formas, pedras encantadas, pedras lendárias, pedras mágicas, pedras estranhas, pedras desconhecidas, pedras que são apenas pedras, pedras duras e frágeis, pedras belas e feias, pedras mineral e não mineral, pedras grandes, pedras pequenas, pedras enormes, pedras pequeníssimas, pedras que falam, pedras que sentem, pedras que escutam e pedras que veem, pedras que choram, pedras que sonham, pedras que dormem e acordam, pedras que têm vida, pedras que morrem, pedras do bem e do mal, pedras, pedras, pedras... 

A LENDA DA DANÇA






Correndo com os braços abertos alegremente, sorrindo, começo a rodar, alternado as pernas em salto.
Já estou dançando.
Sorrindo, contente, correndo, rodando e dançando.
Vem uma fada e me cumprimenta.
Vem um duende e salta em meu ombro.
Vem um belo espírito e me abraça.
Vem um bondoso ser e me beija.
Vejo seres de diversas formas e raças.
É um momento de felicidade.
Todos estão dançando alegremente.

Viva a vida! Esse é o lema. 

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

O CHAMADO








Há um chamado pelo ar, que vem da natureza, das coisas, de nós mesmos, do mundo e do universo. Há um chamado que vem não sei de onde, que chama não sei para quê? Só sei que é um chamado, alo mais não sei te dizer.
O filósofo escuta esse chamado de uma forma, o cientistas, sábio, poeta, mitólogo, religioso, espiritualista... escuta de uma outra maneira, o artista de outra, o político também, o dono do mundo de outra e assim tudo e todos... Ninguém sabe quem escuta certo ou quem escuta errado. Alguns preferem fingir ou mentir para si mesmo que não escuta. Outros até preferem viver no nada, mas é o chamado. Existe esse chamado. Diz a lenda que ele é real.


EU SOU O DRAGÃO



Montado em um dragão, aventureiro do universo eu sou. Andando, passando, aventurando, fazendo histórias por mundos e mundos, dimensões e dimensões, lugares e lugares. Minha história não tem fim. Minha vida é uma lenda. Eu digo que a lenda é diferente da versão original de como ela é contada. Experimentei além dos meus sentidos. Vi coisas que meus olhos perceberam que não eram eles que estavam vendo. Fui fada dos sonhos, serei ainda um anjo, a fada madrinha inerente a cada um. Contei -lhes seus mitos e histórias, os convenci da Verdade. Cheguei lá. Mas assim mesmo descobri que nunca estive montado em cima do dragão. Eu, loucamente, imaginei que sou o Dragão.

VOU FUGIR DO MUNDO







Caminhando para o distante eu estou
Caminhando em novos rumos, novas vidas, novos caminhos, novas aventuras
O homem é do tamanho das suas vontades, e limitada a ela também estar.
Essa viagem, esse caminho, essas pegadas que deixei e fiz com meus próprios pés
Passei pelo mundo em branco
Sou o branco e o preto do teu mundo
A jornada do Dragão eu a vi
A casa dos mistérios eu senti
O mundo mágico de Lay eu imaginei
As lendas das minhas vidas eu inventei
Brincando de ser eu mesmo
Correndo com toda velocidade
Sem medo de tropeçar, cair, se machucar ou até mesmo morrer

Vou para bem distante de tudo que possas imaginar.

A SEMENTE PRIMITIVA





Diz a lenda que foi essa semente, essa semente primitiva vital ou não, essa energia, essa potência que dá vida e faz tudo, que cria, recria, inventa, descobre, multiplica, mistura, criativiza, e muito e muito mais, Mas será que isso é tudo? Tudo é só por causa disso? Não! Então o que é o resto?


A LENDA DA VIDA





Diz a lenda da vida que o começo é uma lenda, o meio e fim são lendas.
A história virou mito.
Não existe mais explicação perfeita.
Buscar é apego, uma coisa séria virou brincadeira ou a brincadeira virou algo sério.
Eu pequei de propósito.
Eu fiz o mal conscientemente.
Menti para todos, enganei e iludi a vida de todos.
Criei sistemas para limitarem e sempre me manter a mais do que vocês.
Ele mesmo se pergunta, o que eu fiz.
A vida também é um mito
Machuquei todos vocês, os condenei a isso?
Pedir perdão não resolverá mais o problema
Criei os como filhos para os destruírem
Que tipo de pai-mãe eu sou?

O que foi que fiz?

NÃO HÁ HERÓIS


















Para que desejar o paraíso, se a própria santidade é um estado de não desejo?
Para que desejar a salvação, se o próprio sábio é silencioso e tem o vazio como seu único caminho?
Para que pressa para que as coisas logo se ajeitem, se tem a eternidade para trabalhar?
Para que querer tudo só para você, seus sonhos, suas paixões e desejos, se tudo é impermanente?
Para que desejar tanto tal pessoa ou tal coisa se ninguém é de ninguém e nada lhe pertence?
Para que desejar ser mais forte que o dragão se tudo é vaidade e a vida é uma série de circunstâncias.
Não há ato heroico, não há heroísmo, não existem heróis.
Para que querer dar a vida a seu povo?
Que grandeza há em ter feito a grande descoberta?
Por que considerar os fortes e os sábios?
Por que considerar o que se acha mais importante?
Por que tanta loucura pela felicidade se ela está aqui e agora?
Por que só o mais bonito e mais esperto?
Por que não ver o lado bom do lixo?
Por que não dançar um pouco com o azar?
Por que não dar a escuridão espaço mais e mais?
Por que só os considerados?
Por que considerar heróis?

Não existem heróis, não há heróis não existe nada que não seja problema resolvido.

POR QUE O MUNDO É ASSIM?







A vida é mágica, cheia de mistérios.
Há muita coisa desconhecida, como um grão de areia em meio ao encantado universo
Faço mil perguntas sem cessar
Confuso sem saber no que acreditar
Sem ter respostas para diversas situações e perguntas que me aparecem constantemente
Acreditando em coisas sujeitas ao equívoco
Existindo apenas como mais um, faço-me perguntas sem cessar
Levando a vida como posso, jogando, lutando, desafiando e sofrendo em meio a diversas circunstâncias
Com medo de sentir o cheiro do azar pelo ar
É a consequência de min mesmo, minhas buscas e ações
O preço que pago por existir e ser uma vida, com medo da loucura e do que me agride, do que eu desconheço
Implorando por pena e piedade
Certo ou errado sou mais um que quer viver e ser feliz, rezando ao nosso Deus, misericórdia e me dê a felicidade
Não me condenem, pois sou errado ou certo
Mas todo certo ou errado não sabe o que faz
Faço-me mil perguntas sem cessar
Por que que o mundo é assim? Por que que a vida é assim?
Eu sou um louco
Todos nós somos loucos
A vida nos fez assim
O mundo nos fez assim
Todos se esforçam
Tudo se esforça
O mundo parece sem fim
Por que que o mundo é assim?
Por que as coisas são assim?
Quem sou eu?
De onde vim?
 Pra onde vou?
 O que é a vida?
Por que sou assim?
Por que eles me desejam o mau?
Por quê?
 Por quê?
Por que o mundo é assim?
Por que tudo?
 E o que é o nada já que é nada?
Faço-me mil perguntas sem cessar?
Aonde vai dar tudo isso?
Pra que tudo isso?
No que vai dar tudo isso?
 Por que o mundo?
Hã?
 Por quê?
 Por que que o nosso mundo ou o dos outros é assim?
Por que que o mundo é assim?