quarta-feira, 30 de novembro de 2016

A IMPORTÂNCIA DOS DIREITOS HUMANOS


Resultado de imagem para liberdade igualdade fraternidadeOs direitos humanos são direitos básicos de cada pessoa como indivíduo que se é. Baseado na dignidade humana para se viver bem e em harmonia com os demais, direito à liberdade, segurança, ao trabalho, à saúde, direito à liberdade de crença, pensamento, expressão e muito mais. Ir contra os direitos humanos é ir contra sua própria dignidade humana de viver uma vida de bem, como também ir contra o meio e forma mais humana possível de se conviver, tomar medidas justas para situações hostis e de violações, assim como também ir contra os princípios de liberdade, igualdade e fraternidade. Toma - se como exemplo em tempos atuais ou passados no qual certos povos são obrigados a professar uma única crença ou pensamento, tendo que ir contra suas próprias conclusões, forma de entender e pensar pessoalmente, sendo penalizados se caso contrário afirmam algo ao contrário, trabalho escravo, sofrer algum tipo de violência, não ter a mesma oportunidade e direito que o outro igualmente, leis desumanas e violentas, no qual pessoas são/eram apedrejadas, chicoteadas, queimadas, torturadas, tudo isso e muito mais é uma demonstração clara de que os direitos humanos representam a forma mais desenvolvida em aspectos morais e de bem para ser aplicada a uma sociedade cujo o objetivo seja crescer e se desenvolver em harmonia e de maneira pacífica, com isso os direitos humanos também representam uma evolução moral e humana do homem, no qual o homem de tratamento e modo de vida preconceituoso, racista, selvagem, etnocentrista,  cruel, injusto, desigual... se depurando, melhorando, crescendo, evoluindo em aspectos morais, civis e de bem, acaba se aderindo naturalmente aos princípios dos direitos humanos. Em muitas sociedades contemporâneas adeptas dos direitos humanos, possuem instituições, secretarias como fóruns, promotorias, delegacias e outras coisas mais para trabalhar em prol de manter esses direitos a cada pessoa daquela sociedade de forma justa, humana e equânime. Percebe - se que os ideais das coisas são bons, corretos, mas na prática as coisas não são assim, isso por causa de corrupção, falhas, negligências e principalmente o próprio pensamento e coração humano que ainda está distante dos valores morais mais elevados como o amor ao próximo, a honestidade, o respeito, a compreensão do lado do outro, justiça, isenção de maledicência, perversidade e vingança. Por isso se tem o ideal quase perfeito, mas disso ainda se está muito distante, apenas a medida que o ser humano for melhorando a si mesmo, moldando internamente e naturalmente em si aspectos negativos em virtudes, ele conseguirá dar passos de progressos e poderá contribuir realmente para uma sociedade e mundo melhor.



Resultado de imagem para DIREITOS HUMANOSUm dos documentos mais antigos que se tem sobre a Declaração dos Direitos Humanos, é o Cilindro de Ciro, que contém uma Declaração do rei persa Ciro II. Este rei declarou certos direitos básicos a todos, principalmente o combate a escravidão e a defesa da liberdade religiosa. Daí com o tempo através da história direitos humanos passou por várias fases e situações até os dias de hoje. E hoje no dia 10 de dezembro de 1948, a Assembleia Geral da ONU adotou e proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que até então tem sido a base e princípio de todos os direitos humanos contemporâneos.
            Em um sentido mais profundo, direitos humanos tem sua base mesmo em princípios morais e espirituais mais elevados para se viver bem e de forma harmoniosa com todos. Tem – se como exemplo alguns iluminados e pensadores espiritualistas no qual ideias e ensinamentos tem a mesma essência dos princípios éticos e morais dos direitos humanos.
Jesus ao ensinar o amor ao próximo, o perdão, amor aos inimigos, fazer o bem a quem lhe faz o mal e a todos sem olhar a quem, na passagem em que este declara: “-Quando estive nu e me vesti-te, tive fome e me deste de comer, sede e me deste de beber, estive preso e foste me visitar”... “quando fizeres isso a alguém é a mim que estão fazendo” maior exemplo de caridade, amor ao próximo e de fazer o bem sem julgar nem olhar a quem, independente do que seja e faça a pessoa. Jesus também quando lança a proposta de educar, regenerar o errado ao invés de lhe violentar por exemplo, “São os doentes que precisam de remédio, não os sãs” no qual os errados são os doentes da alma, vivendo em profunda ignorância quanto as verdades do bem viver, necessitam de esclarecimento e um trabalho bem feito para contribuir com este em sua regeneração e mudança pessoal. Ensinou que jamais responda um mal com outro mal, estará sendo igual a eles, “Os ímpios fazem isso e são assim, nenhuma diferença vocês têm deles” como afirmou Jesus, sobre o julgamento quando disse “Que atire a primeira pedra aquele que tiver sem pecado” se referindo a não julgar e sim ajudar no melhoramento interno do errado “Vá e não peques mais”, isto é, Jesus é contra o erro, não o errado, nem por isso ele defende o erro, ele defende a vida, o errado como vida, ser que vive, sente, é alguém, mas jamais seus erros, imperfeições e mal feitos, a alma do errado ele procura libertar do erro, e não desprezar o errado como se ele fosse o erro, pois este existe nele e não que seja ele.
          Buda quando ensina a compaixão, a caridade e principalmente o trabalho interno que leva o ser a educação e aperfeiçoamento interior, contribuindo muito para a educação, onde uma pessoa melhor a mais na sociedade, melhor ainda para tal sociedade. Buda estimula cada um a conhecer a si mesmo e melhorar a si mesmo, já que o céu e inferno na vida de cada um, é conforme o que se é em pensamentos, sentimentos, o que se tem internamente dentro de si e também se faz aos outros e a outras coisas mais.
            Maomé quando afirma que: “Aquele que se diz, crente, muçulmano e ver seu irmão com fome, precisando de ajuda e não o ajuda, este não é um crente nem muçulmano”, declarando aí que uma das ações mais nobres da alma humana é a caridade, amar e fazer o bem a todos os que precisam e necessitam, sem olhar a quem ou em que situação se encontre. Quando também o profeta Maomé diz que: “Não deixe que o mal que alguém lhe faça ascenda em seu coração o desejo de vingança e não o de justiça, porque aquele que alimenta o ódio e a raiva e quer se vingar, maltratará mais seu semelhante e fará com ele absurdos do que se ali a justiça realmente fosse feita, e muitas vezes fará mal pior a ele do que ele fez com tal vítima”, aí o profeta esclarece que vingança é uma coisa, justiça outra coisa, se deve ser justo e não vingativo, o amor e o perdão deve ser o domínio no lugar do ódio e da raiva que só envenenam mais ainda a alma, acompanhado pela sabedoria e bom senso de haver justiça e nunca vingança.
            Mahatma Gandhi quando evitou a violência em situações muito propensas a isso, no qual através do bem, da não violência tornou a Índia independente. Martin Luther King que inspirado em Gandhi e nos ensinamentos de Jesus concluiu que para combater o branco racista, não devia ter que responder as ofensas e agressões destes com violência e nos mesmos métodos que estes violentavam, isso se tornaria uma guerra e ia gerar mais violência ainda, mas através do amor e da educação, tocando o coração e a mente do branco racista, fazendo – o entender o quão ignorante, cruel, errado e etnocentrista radical é essa ideologia e atitude racista.
            Charles Darwin, que era ateu, e se baseava na moral Kantiana , afirmando que educação, moral, bons princípios eram essenciais para uma sociedade. Inclusive na época que ele lançou seu livro sobre a evolução, que causou muita polêmica na Igreja e outras coisas mais, ele sempre deixou claro que era com todo respeito, que ali se tratava de ideias e opiniões, e não tinha nenhuma intenção de ofender nenhuma corrente religiosa nem de pensamento algum, ele até declarou isso se referindo aos princípios da moral Kantiana.
Morihey Ueshiba, o fundador do Aikidô quando afirma que: “Praticamos o Budô e a defesa pessoal, em situações necessárias usaremos essas técnicas para nos defender, mesmo que precise machucar nosso semelhante, mas que isso não seja motivo para alimentarmos internamente em nós a agressão e fazermos disso uma saída para resolvermos certas medidas extremas, devemos canalizar nossas ações e intenções sempre para o amor, o bem e a sabedoria de viver”.Estes e muitos outros mais, no qual tinham por princípio o amor e uma humanidade melhor.
            Entre vários valores dos direitos humanos, o direito a educação e a educação como ferramenta para mudar o mundo, é uma das melhores formas de se trabalhar, em uma sociedade, para que esta possa progredir, e tornar as pessoas mais humanas, como também adentra – las dentro da dignidade humana conforme os princípios dos direitos humanos. Muitos evangelhos podem contribuir para essa educação, crescimento interno, muitas etiquetas de comportamento, valores Morais baseados no bem, no bom comportamento, bons costumes e muitas outras coisas mais. Entendendo o ser humano como um ser falho, imperfeito, cheio de defeitos e negatividades um trabalho bem feito em prol de uma transformação, educação de tudo isso, apesar de existir nas particularidades de vários valores Moraes e religiosos, em questão de sociedade isso é algo na verdade universal, transcendendo qualquer barreira de valor particular que é assim ou de tal jeito, independente de credo, pensamento, raça, sexo... todos podem se assim quiserem se esforçar e se direcionar a essa mudança, isto é, na verdade educação é algo universal, não algo particular de tal valor ou cultura específica.
            Sendo a educação, o bem o caminho universal para a harmonia, o bem geral e não apenas verdade de certo sistema particular de credo, valor ou pensamento, é interessante também separar justiça de vingança, o bem do pseudo bem. De valor para valor se ver muitos conceitos e definições do que se é certo e errado, bem e mal, e assim uma certa cultura valoriza tal coisa, sendo aquilo absurda para outra e assim vice-versa.  Mas a questão é que certo e errado existe como conceito, mas também como verdade da vida, se baseando no andar, caminhar, viver e no resultado de tudo isso, se pode concluir verdadeiramente o que é certo e errado, o que faz bem e o que não faz, uma conclusão empírica, mas racional conforme a própria vida nos mostra suas leis. E até nisso os direitos humanos acertam, pois não pregam uma verdade absoluta de ser humano, criando assim mais um credo, e sim aplica leis e atitudes de respeito, compreensão, dignidade humana apenas, dentro de um princípio moral do bem, deixando cada um livre como quer, desde que não viole esses princípios.
            Com isso também se percebe nitidamente a diferença do bem para o pseudo bem. Aqueles por exemplo que usam a violência para combater o crime, respondem o errado no mesmo nível de extremidade de erro deste, e acham que estão sendo certos e de bem, não enxergam seus corações como são, e se baseiam numa ação de estar combatendo aquilo de tal maneira, e por isso de qualquer jeito estão sendo contra aquilo de errado, e se acham do bem, no modo de falar apenas, pois na verdade ser contra tal coisa é não ter aquilo em você, não realizar aquilo contra quem quer que seja. Lembrando que nada aqui tratado deve ser generalizado, em certas situações necessárias e de inevitabilidade uma ação não quer indicar que aquilo seja a pessoa, mas um método inevitável que esta encontrou de se proteger e sair de tal problema, não teve saída e foi necessário, é diferente uma situação da outra, já que uma é porque se é aquilo e a outra é porque foi obrigada a fazer aquilo. Por exemplo um homem que não bate em mulher, ele também se estressa em muitas situações com a sua esposa, pode ser traído, ser resolvido seu caso de separação na justiça e outras coisas mais, mas nem por isso ele bate na mulher, por quê?  Porque ele não tem isso em si, bater em alguém mais frágil que ele, ele não é agressivo, não tem por método resolver muitas coisas, através da agressão e violência. Mas, do mesmo jeito que o que bate em mulher, passa pelas situações desagradáveis, o que não bate também passa, mas a diferença está no que cada um é internamente, todos passam por situações extremas, estresse, constrangimentos sociais, a maneira de cada um reagir demonstra quem se é na verdade. Não é, tudo está bem, que se é bonzinho, é na provação, nos desafios, que se conhece cada um, todo mundo é bonzinho quando tudo está bem, mas na dificuldade é que se conhece quem realmente é cada um, o coração e intenções. Sendo assim aquele que recorre a agressão, violência se achando justo, bom, justificando sua violência, porque se tratava de tal pessoa ou situação, apenas se desculpa para se camuflar de bonzinho, mas o que ele é na verdade, é que é também ruim, é agressivo, e não justo e bonzinho, como pensa ser, ou quer convencer os outros de que é. Os criminosos também justificam seus atos errados, se fazem de vítima também, sendo que na verdade se trata de uma natureza maldosa, perversa, violenta e agressiva, e aqueles adeptos da violência são em essência a mesma coisa, justificam sua violência, afirmando que é porque foi tão pessoa que é errada, bandida, passou por isso e por aquilo, mas na verdade é porque seu coração é ruim, existe em si agressão, resolve alguns dos seus problemas dessa forma, quer dizer que é bom, mas uma situação que lhe provoca tira - lhe a máscara e lhe revela quem é, quer conhecer cada um, lhe coloca em certa situação, se desculpa, justifica, mas é na verdade aquilo que ela é. Ser diferente do que se considera errado, é não realizar aqueles atos dele em situação alguma, sem generalizar, apenas em certas circunstâncias, porque se é diferente do errado, não se faz o que ele faz, não repete o que ele faz, não utiliza dos mesmos métodos dele para resolver suas situações dificultosas. Muita gente que fala em acabar com a violência e concorda com o linchamento por exemplo, de certas pessoas, sua voz diz na verdade, que ela não é contra a violência, mas a favor desta em muitas situações, assim ser contra a violência na verdade, é não concordar com esta atitude selvagem e criminosa em situação nenhuma, isto é, quer dizer que é do bem, justa, mas seus atos em resposta a certas situações, demonstram que não se é nada do que se fala ou se quer ser, como sempre, se justifica querendo dizer que é do bem, mas não é isso que seus atos dizem sobre você. Então aquele que diz que é a favor da paz, contra a violência, se é realmente, não concorda com esta, em situação nenhuma, e nem apela para esta também, sem generalizar nada. Assim como também se uma pessoa diz por exemplo: “ – Eu tenho raiva de gente ruim, não gosto de pessoas assim... por mim se dava mal... sofria...”, quer se dizer uma pessoa boa, mas ao ser provocada por algo, se revela quem realmente és, um coração maldoso, ruim também, se justifica em dizer que é por causa disso e daquilo, mas os criminosos também fazem isso, eles também são vítimas segundo eles, e não enxergam suas maldades e perversidades. Julga o outro como se ele merecesse tudo de ruim, e não se enxerga, ver o que existe de ódio, revolta, maldade... no seu coração, demonstração viva de que ser bom não é fácil, ninguém é bom na verdade, limitados com diversos defeitos e imperfeições, ser bom é para os diferentes, é para os fortes, como disse William Shakespeare “Eu já vi muitos pensadores, gênios, grandes homens em várias coisas, mas não vi nenhum destes suportar uma dor de dente contentam ente, sem se deixar cair no negativo por causa de tal sofrimento”, isto é, ser bom é difícil, é mais fácil agredir, apelar, sentir raiva, maltratar do que tolerar, entender, ser compreensivo e ser bom de verdade, pois se é fraco, pequeno demais para ser bom, pequeno demais para amar, só os fortes e grandes amam e são bons de verdade mesmo.

Além disso também direitos humanos servem para o meio ambiente, animais e tudo mais, pois se refere a forma mais humana de viver e tratar as coisas e não de simplesmente ser certo assim, só com os humanos, por isso na verdade direitos humanos representa um aspecto mais desenvolvido moralmente, mas que na verdade ainda continua a evoluir, ainda tem muita coisa para se melhorar, progredir, principalmente em relação aos direitos dos animais, no qual mesmo ainda com toda essa consideração de bem pelos animais, se tem certos pontos ainda a serem vistos e revisados, para um melhor ser humano, um melhor planeta, uma melhor valorização e tratamento de dignidade da vida em geral e não só humana.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

A história da Bíblia

Resultado de imagem para BíbliaA Bíblia, palavra que vem do grego βιβλία, e quer dizer “rolo”, “papiro”, ‘livro”, palavra também derivada do nome de uma cidade Fenícia conhecida pelos Gregos de “Biblos”, onde muitos papiros dessa cidade eram exportados para a Grécia nessas épocas, hoje essa antiga cidade da Fenícia é Jbeil, no Líbano. A Bíblia é uma compilação de livros selecionados, tendo 73 livros a Bíblia Católica, 66 Livros destes a Bíblia Protestante, e correntes derivadas como (Pentecostalismo, Calvinismo, Metodismo e outros.) e 5 livros destes os judeus, conhecido por eles como Torá, é dividida pelas religiões Cristãs em velho testamento e novo testamento, e a Torá dos judeus que são apenas 5 livros do velho testamento. Do tempo em que alguns desses livros selecionados foram escritos e pela primeira vez traduzidos, até os dias de hoje, a Bíblia já teve milhares de traduções e é o livro mais vendido e lido no mundo inteiro.  
Segundo a versão histórica de muitos Cristãos, a Bíblia tem 40 autores chamados de profetas, intermediários de Deus, que por inspiração divina escreveram tais livros inicialmente, entre 1 500 a.C. e 450 a.C. (livros do antigo testamento) e entre 45 d.C. e 90 d.C. (livros do novo testamento). Por outro lado segundo historiadores e estudiosos essa versão está na verdade equivocada, no qual os livros do velho testamento por exemplo relatam histórias de povos como os Hebreus, Egípcios, Babilônicos, Filisteus e outros. Assim Moisés que era judeu, e foi educado por egípcios, não escreveu os livros que essa versão Cristã a ele atribui ter escrito, mas era um personagem da história cujo parte de sua vida e seus pensamentos foram colocados nesses livros, prova disso é Deutorônimo 34 que relata a morte deste personagem, como ele escreveria sua própria morte se estava morto? A não ser que depois de morto ele inspirou alguém em espírito ou algo similar e relatou a este, sua morte. Com isso Moisés não escreveu tudo isso como fala a versão Cristã, foi escrito por outros que relataram a história deste personagem e seus pensamentos. Essa versão Cristã apenas se equivocou em pensar que os livros foram escritos todos por esses 40 autores, enquanto na verdade foram escritos por outros, que apenas relataram a história e vidas, de alguns desses ditos autores, por eles. Com isso a Bíblia narra a história de certos povos, seus costumes da época, crenças, tradições, leis no qual inicialmente essas histórias registradas em rolos, papiros se preservaram sendo reescritas por escribas da época até chegar a Era Cristã no caso do velho testamento apenas. E segundo alguns historiadores esses escribas eram povos de diferentes nações, e pode ser que alguns até colocaram coisas de acordo com suas interpretações pessoais, prova disso é a história do dilúvio de Noé, no qual antes mesmo da época dos grandes Manus para uns, patriarcas, profetas para outros Moisés, Abrahão e outros mais já havia no terceiro milênio um relato de uma mesma história Diluviana na Epopeia de Gilgamesh, registrada no terceiro milênio, mas contada oralmente por tempos atrás, cujo a história é a mesma coisa, apenas o nome dos personagens é diferente, até por ser o da epopeia de Gilgamesh ser sumeriano e o de Noé ser Hebraico antigo e cada um tem seus termos e nomes dados a seus deuses e personagens mitológicos conforme sua cultura. Com isso alguns historiadores concluem que o escriba que colocou a versão de Noé nesses parâmetros, se inspirou no mito da Epopeia de Gilgamesh retratando o mito numa versão Hebraica apenas. Além disso também haviam vários escritos de conteúdo mitológico, religioso de vários povos e os que pertencem a Bíblia foram selecionados para ali está dentre muitos outros, e historiadores também concluem que os que estão na Bíblia foram inspirados por Teogonias de mitos de povos antigos, como a simbologia da criação, o que era no início de tudo, Deus único, profetas... no qual entre os Persas, na Índia e escolas iniciáticas esotéricas tinham muitas similaridade quando não cópias retratadas em uma versão Hebraica. Já que escribas de diversos povos reescreveram várias vezes esses livros até chegar a Era Cristã de Jesus, no caso aqui só o velho testamento por enquanto. Alguns Cristãos defendem a ideia da Bíblia ter sido inspirada e acompanhada por Deus através de suas interpretações e traduções e por isso não tem erro algum, mas João Evangelista no livro de Revelação alerta: “-Ai daquele que modificar alguma coisa disso aqui”, demonstrando que o que recebeu e ali escreveu é divino, mas seus tradutores e ré escritores podem modificar ou se enganar conforme suas intenções ou limites de pensar e interpretar, outro ponto também são as versões Bíblicas no qual falarei mais adiante.
Na Era Cristã de Jesus (porque na verdade Cristo é um título, Messias é um título a alguém com tal característica e perfil, no qual Jesus foi um que teve tais característica e recebeu esse título de Cristo e Messias. A palavra Cristo do grego já havia sido utilizada por Heródoto, Ésquilo e outros, era um título atribuído a alguém de alma iluminada e versado nas questões espirituais e divinas, antes de Jesus houveram outros Cristos, e o historiador Josefo nos esclarece que  o termo Messias Hebraico é derivado de uma outra palavra egípcia cujo sentido e significado é o mesmo, e no antigo Egito existiram alguns Messias, como o rei Messias contado por Josefo, mais uma vez indícios da influência dos outros povos na cultura hebraica, assim Jesus foi mais um Cristo, mais um Messias e não o único Cristo) os judeus não conseguiram enxergar em Jesus o Messias profetizado nos livros que retratam a vida e pensamento de Isaías, daí a história da Pedra Angular, de que Jesus era essa pedra, era o Messias, e ele estava ali, mas os judeus não o reconheceram, a pedra angular que se encaixaria e completaria todo o sistema. Os judeus justificam isso de diversas formas, em uma delas é que Jesus não condiz com as características do Messias profetizado por Isaías, pois na versão judaica do velho testamento as escrituras dizem que o Messias:

A - Construirá o terceiro Templo Sagrado (Yechezkel 37:26-28)
B - Levará todos os judeus de volta à Terra de Israel (Yeshayáhu 43:5-6).
C - Introduzirá uma era de paz mundial, e terminará com o ódio, opressão, sofrimento e doenças.

Como está escrito: "Nação não erguerá a espada contra nação, nem o homem aprenderá a guerra." (Yeshayáhu 2:4).

D - Divulgará o conhecimento universal sobre o D'us de Israel - unificando toda a raça humana como uma só. Como está escrito: "D'us reinará sobre todo o mundo - naquele dia, D'us será Um e seu nome será Um" (Zecharyá 14:9).

Pequenas contradições das escrituras católicas e protestantes da Hebraica se trata de uma questão de tradução no qual na versão judaica é como coloquei aí em cima e nas versões católicas e protestantes tem uma outra interpretação, sem entrar em detalhes mais citando pontos, na Bíblia católica e protestante em Isaías fala que uma virgem dará à luz a Emanuel (Messias, Deus Conosco - Jesus), na versão judaica não existe esse termo virgem, que na verdade mesmo se referia a mulher jovem, não virgem na verdade, questão de tradução que muda o sentido das coisas, isso e pequenos outros pontos mais. A questão mesmo é que a versão judaica é uma coisa, e os tradutores das escrituras católicas tem algumas outras palavras que mudam o sentido da coisa, por isso jesus na versão católica é aceito como messias e na versão judaica Jesus não é aceito, não é o Messias. Por isso os judeus em sua maioria, os tradicionalistas das escrituras não aceitam Jesus e o messias até hoje ainda não chegou, estão esperando. Assim, a escritura por diferença nas versões fez com que uns grupos baseados na sua versão das escrituras aceitem Jesus e o outro grupo baseado nas suas versões das escrituras aceitam Jesus como o Messias profetizado por Isaías. Por isso a história da Bíblia termina para os judeus em Jesus e para os católicos e seus derivados continua em Jesus.
No novo testamento é retratado parte da história de Jesus, costumes da época, leis, discípulos de Jesus, apóstolos, porção de suas vidas e seus pensamentos, e outras coisas mais. Alguns apóstolos escreveram e assim deixaram registrados pensamentos e histórias escrito, alguns escribas também reescreveram alguns destes até 100 anos depois da morte de Jesus, o primeiro evangelho a ser traduzido em uma língua, o evangelho de Marcos (São Marcos para os católicos), daí em diante outros evangelhos foram traduzidos gradativamente do Hebreu, aramaico (língua adotada por hebreus em uma determinada época) e o Grego para outras línguas, assim no século II D.C muitos livros foram ainda traduzidos, entendendo que haviam na verdade mais de 300 livros até serem selecionados apenas 73 por São Jerônimo mais tarde criando assim a Bíblia, como explicarei mais adiante. Acontece que até São Jerônimo, ninguém pode comprovar nada sobre a veracidade ou não dessas traduções, do século II até o século IV de São Jerônimo. Um exemplo disso é a passagem sobre os vendilhões do templo, no qual pode até ser que essa história realmente aconteceu, mas não da mesma forma como consta na Bíblia. Prova disso é que, nessa época haviam soldados por toda a parte, vigiando, mantendo a segurança e em procura de criminosos e foras da lei, se Jesus de forma desequilibrada quebrasse as coisas, destruísse tudo como consta na Bíblia, no mínimo teria sido preso, pego por soldados, seria  a mesma coisa de hoje em dia alguém entrar numa Igreja católica e quebrasse todos os santos, afirmando que aquilo era errado, era idolatria, politeísmo, saísse destruindo tudo, no mínimo alguém envolvido naquilo tudo, iria atrás da polícia e essa pessoa seria presa... assim também na época de Jesus, ninguém faria aquilo, que era na verdade bagunça... no mínimo essa pessoa seria levada por soldados, receberia uma penalização ou algo assim, por outro lado também um ser de luz igual a Jesus em desequilíbrio por coisa pequena.... Assim provavelmente essa história foi inventada por algum escriba, por algum motivo ou acrescentada por este também, com um pouco de exagero a mais. E assim escribas foram reescrevendo e traduzindo as escrituras até São Jerônimo criar oficialmente a Bíblia como explicarei mais adiante.
Com o imperador Constantino, ter legalizado o Cristianismo em Roma, e como tal pertencia a cultos politeístas romanos, sincretizou seus deuses com personagens do Cristianismo. A grande deusa dele se camuflou em forma de Maria, Jesus como seu deus solar e assim por diante. Os deuses de outras culturas só ganharam mesmo denominação de demônios depois da revolução da Cristandade com Martinho Lutero que também negaram todos os santos católicos e adoração a Maria por considerarem essencialmente politeísmo disfarçado e idolatria a personagens que não seja Jesus nem Deus. Ao ser legalizado o Cristianismo em Roma, este foi sistematizado como religião, daí se organizaram em hierarquias de papa e outras coisas mais com seus significados e ordens. Nesse tempo muita coisa também foi mudada do que se falava nas escrituras, como o dia sagrado dos Hebreus era o sábado, costume seguido também por Jesus, mudaram para o domingo e muitas coisas mais. Quando se criou o sistema mesmo Cristão católico com todas as suas hierarquias e ordens, a igreja resolveu criar seu Evangelho a ser seguido pelo povo, para terminar de completar o sistema, essa missão foi dada ao teólogo Eusebius Hyeronimus, que mais tarde viria a ser canonizado com o nome de São Jerônimo no século IV depois de Cristo. Primeiramente São Jerônimo teve a incumbência de selecionar os livros que seriam colocados dentro desse evangelho, pois existiam vários livros e escrituras no qual São Jerônimo teve acesso, o que a Igreja considerou muito destes hereges, errados por serem Gnósticos, outros, por outros motivos, e hoje alguns destes ainda salvos, encontrados arqueologicamente e por outras razões mais, considerados hoje como apócrifos e que não puderam pela Igreja Católica da época entrarem dentro da Bíblia católica que posteriormente derivaria a Bíblia protestante. Daí saiu a Vulgata, a Bíblia latina. Como diz a frase “Não existe tradução perfeita”, “Quem conta um conto, aumenta um ponto”, não foi diferente na tradução de são Jerônimo, prova disso é uma passagem do Êxodo que descreve o semblante do profeta Moisés, São Jerônimo escreveu em latim: cornuta esse facies sua, ou seja, “sua face tinha chifres”, enquanto na verdade o que aconteceu é que São Jerônimo interpretou a palavra hebraica karan, que pode significar tanto “chifre” quanto “raio de luz” por chifre, o que na verdade seria dizer que Moisés tinha um raio de luz luminosos na cabeça, se referindo na verdade a luminosidade do Chackra Coronário, mas uma vez também o indício de alguém narrando a vida de Moisés e não contada por ele como na versão Cristã, mas não existe mesmo tradução perfeita.  


Resultado de imagem para BíbliaCom o passar dos tempos foi só no século XVI através de uma reforma religiosa, é que a Bíblia foi traduzida novamente. Através dessa reforma nesse século, o alemão Martinho Lutero traduziu a Bíblia para o alemão, nesse movimento, em discrepância com a igreja católica nasceu o protestantismo. Nessa Bíblia se retirou 7 livros contidos na vulgata, pois foram considerados apócrifos por esse novo movimento e segundo eles não deveriam ter entrado dentro da Bíblia. Na vulgata São Jerônimo havia selecionado 73 livros para formarem a Bíblia, retirado sete pelos protestantes, suas Bíblias ficaram com 66 livros apenas. Daí até hoje a Bíblia foi traduzida várias vezes para vários idiomas até os dias de hoje. Alguns conspiracionistas afirmam que depois da Bíblia Protestante se a Igreja católica adulterou em alguma coisa as escrituras, se estagnou aí essa suposta adulteração, pois já havia outros com acesso a Bíblia e o ritmo seguiria o mesmo, caso contrário seria percebido. Mas mesmo assim as traduções com o passar do tempo deixaram seus vestígios de divergências em detalhes cujo o sentido passa uma mensagem diferente. Uma prova disso é o batizado segundo Lucas e segundo Mateus. Em um, o batizado deve ser em nome da trindade (tradução católica) em outro deve ser em nome de Jesus (tradução protestante), a Igreja católica explica isso retratando o batizado realizado por João Batista que era um batizado na tradição judaica e não Cristã de Jesus, e o batizado de Jesus que batizava em nome dele, que é o batizado Cristão, mas o batizado em nome da Trindade tem o filho que é Jesus, não era o batizado judeu. O que na verdade é uma questão mesmo de tradução, para os protestantes os dois batizados de Lucas e Mateus é em nome de Jesus, a Igreja colocou a trindade em um destes. Outra questão de tradução também é sobre a morte e o destino após essa. A versão judaica usa o termo Cheol, se referindo ao local dos mortos, em algumas interpretações Cheol é a sepultura, o cemitério, isto é, a morte é o fim, existindo além dessa apenas a ressurreição da carne, do corpo morto, e nada de imortalidade de uma alma separada do corpo, por isso a Bíblia dos testemunhas de Jeová que segue a versão da Tradução do Novo Mundo não existe inferno eterno, no lugar de lançado ao fogo eterno, está: lançado ao Cheol, lugar dos mortos, isto é, sepultura apenas, por isso para estes não existe inferno eterno, e a doutrina da alma que vai pro céu e pro inferno não é Bíblica para eles, pois na versão deles a interpretação do Cheol é sepultura e não local dos mortos como um local que os mortos vão após a morte, no qual na interpretação de católicos e protestantes Cheol para eles é um local para onde vão os mortos, por isso colocaram lá inferno para os maus e céu para os bons, pois na interpretação deles não é a sepultura, mas um local destinado aos mortos depois da morte. E na versão Grega a palavra Hades, que na verdade é o deus grego da morte, existem Bíblias com o termo Hades até, e esse deus controlava o mundo dos mortos e de acordo com a mitologia grega havia os locais de sofrimento e locais bons para os mortos conforme o que eram quando vivos, olha só a influência da mitologia grega na crença e tradução bíblia católica e protestante.       Os Adventistas do sétimo dia também seguem a mesma versão dos Testemunhas de Jeová em relação a morte na Bíblia. De tradução para tradução, interpretação para interpretação, os sentidos das coisas mudam, pois em Bíblias existem inferno, outras, sepultura, local que ficam os mortos traduzidos da palavra hebraica scheol e grega hades. Outra questão de tradução também é na questão de ressurreição, do latim ressurrection, traduzidos por "ressuscitar" dos verbos gregos egeirô (estar acordado, despertar) e anistêmi (tornar a ficar de pé, regressar, voltar novamente), dando a ideia de que seria nas palavras de hoje “reencarnar”, morreu e voltou novamente, regressou novamente, mais uma vez do mundo dos mortos para a carne novamente. O que os gregos diziam quando se ia para o mundo dos mortos e o que acontecia depois, no qual interpretaram como ressuscitar da carne, mas a palavra também era palingênese (novo nascimento), nascer novamente na carne, voltar e nascer novamente, isso tudo em estudos de Grego antigo foram constatados por estudiosos. Além disso de qualquer forma também São Jerônimo traduziu das traduções anteriores a ele, colocando esse termo de ressurreição, existentes em todas as Bíblias provindas da Vulgata, porque também, vemos no conceito de ressurreição de Paulo em coríntios, no qual este separa o corpo físico e o corpo celeste (questão de tradução “espírito”), e afirma que o corpo físico semeia (gera), mas a ressurreição é do corpo espiritual, isto é, ressurreição mesmo aí é só questão de tradução, mas ele quer dizer que o corpo físico morre e o espírito continua. É tanto que a ressurreição dos católicos, protestantes, pentecostais é o conjunto da ressurreição da carne juntamente com a sobrevivência da alma imortal fora do corpo físico, por quê? Ora, acabaria tendo uma confusão de alinhamento de pensamento se aceitassem só a ressurreição da carne, por que? Ora, Jesus está aonde hoje, no céu? Como, em carne, não em espírito, então o que foi a ressurreição da carne?  E quando Moisés e Elias que já haviam morrido apareceu para jesus e alguns discípulos? Foi em espírito. Os anjos são espíritos do bem, os demônios espíritos do mal, existem os espíritos e Jesus está em espírito, não em carne hoje imortalizado segundo a crença. De qualquer forma a ressurreição só leva a questão da imortalidade da alma, ao invés de ressurreição da carne, continuar como espírito, levantar como espírito, o morto continua como espírito, não que o corpo ressuscite, prova disso é a outra apalavra grega: anástasis ek tón nekron, ou seja: "ressurreição dos mortos", e não dos corpos, no qual os mortos ressurgem em espírito, continuam depois da morte em espírito, apenas questão de tradução, porque nem é ressurreição mesmo a palavra certa, mas ressurgir, voltar de novo. E na tradução Hebraica “scheol” de acordo com os próprios hebreus da época se tratava do mundo dos mortos, local a que eram destinados pós – morte, pois na passagem: "O Senhor é o que tira a vida e dá: faz descer ao scheol e faz tornar a subir dele" (1 Sm 2:6). Ele vai ao local, mundo dos mortos e volta novamente.
Em uma outra passagem de Isaías também, é relatado a entrada do rei de Babilônia no scheol, onde outros reis mortos o reconhecem e dele passam a zombar (Is. 14:9-16). Tais "mortos" (do hebraico refaim), julgando que a futura descendência babilônica retornaria nas mesmas faltas de seus antepassados - os quais estavam ali, no scheol -, aconselham aos que estavam na Terra suas mortes: "Por causa da maldade dos pais, promovei a matança dos filhos".  Ou seja, ao suporem, ali no scheol, que os cruéis babilônicos não estavam arrependidos do que haviam feito quando vivos, aqueles reis mortos avisam, pelo profeta Isaías, que tais criminosos poderiam tornar a levantar-se, isto é, voltar novamente em futuras gerações, repetindo suas faltas antigas.
Além de tudo isso também, o porquê dos termos scheol e anistêmis (no Grego antigo), Hades (usado até hoje) são referentes mesmo naqueles tempos ao local para onde iam os mortos e não sepultura, e que o termo ressurreição foi uma questão de tradução, onde a tradução correta deveria ser algo cujo sentido seria reencarnação (cabível apenas de um tempo para cá, pois antigamente não existia essa palavra, eram outras palavras que tinham esse mesmo sentido). Prova disso é que quando Jesus chega o sistema religiosos judeu já estava formado desde os tempos de Noé, Moisés, Abrahão numa linhagem que se preservou, o conselho hebreu era formado por sacerdotes religiosos, e estes tinham a crença na reencarnação como dogma. Vemos que, quando chegam os sacerdotes do conselho e perguntam a João Batistas se ele era Elias, no qual ele responde que não, isto é, a vida anterior de João Batista, quem foi ele? Quando também chegam para Jesus e perguntam: “- Senhor o que fez esse homem para nascer assim?  Ele pecou ou foi seus pais? Observem, se ele pecou, sendo que já nasceu assim, isto é, estavam se referindo a algo do passado dele, e como ele nasceu assim, no caso em sua vida passada. E quando jesus pergunta sobre quem acham que ele era? Uns dizem que é Jeremias e outros profetas mais do passado e Jesus responde que nenhum destes... Isto é, no sentido de que seria Jesus a reencarnação de alguns dos profetas do passado. E muitas outras passagens cujo o sentido é nítido, demonstra claramente que a reencarnação era dogma daquele povo. Por outro lado haviam várias doutrinas e sistemas religiosos e espirituais nesse tempo, os Basilidenses, os Terapeutas (da época de Moisés), os Levitas, os Essênios, os Carprocracianos, os fariseus e muitos outros, e todos estes eram reencarcionistas, inclusive os Fariseus, no qual o historiador Josefo isso comprova, de que na crença dos Fariseus, os bons voltariam novamente, e os maus permaneciam no mundo dos mortos. Jesus criticava os fariseus não pela crença e pensamentos, mas pela hipocrisia que falava o que é certo, mas o coração errado. Apenas os Saduceus (criado por Saduc que era um seguidor de Salomão) é que não acreditavam na vida após a morte, acreditavam em Deus, não na vida após a morte. Os Gregos também eram reencarcionistas, até mesmo por causa de Sócrates, Platão, Pitágoras... e assim por diante. Prova de que a crença em um mundo para onde os mortos vão e retornam depois nasceu lá na Índia, no Egito antigo, nas civilizações mais antigas e se tornou dogma de quase todos esses povos antigos até mesmo depois da Era Cristã de Jesus.
Por outro lado, temos também uma história que ficou escondida por um bom tempo, O Concílio Ecumênico de Constantinopla. Esse Concílio ocorreu no ano de 553 D.C cujo Imperador de Roma era Justiniano, a Imperatriz, sua esposa Teodora e o Papa Virgílio. Segundo o hiostoriador Procópio, Teodora era filha de um guardador de ursos do anfiteatro de Bizâncio, era quem na verdade manejava o poder. Ela, como cortesã, iniciou sua rápida ascensão ao Império. Para se libertar de um passado que a envergonhava, ordenou, mais tarde, a morte de quinhentas antigas "colegas" e, para não sofrer as consequências dessa ordem cruel em uma outra vida como preconiza a lei do carma, ensinada também por Jesus: “Aquele que fere com a espada, com a espada também será ferido” empenhou-se em acabar com essa ideia da reencarnação de vez. Lembrando que naquela época não usavam esse termo “reencarnação”, mas outro termo que tinha por sentido esse mesmo significado. Esse Concílio foi convocado por Justiniano e só participaram bispos do oriente (ortodoxos). Nenhum de Roma. E o próprio "Papa", que estava em Constantinopla também participou.
O Concílio de Constantinopla, o quinto dos Concílios, não passou de um encontro, mais ou menos em caráter privado, organizado pelo Imperador que queria retirar do evangelho essa crença da reencarnação. Acabou que esse concílio foi realizado por 165 bispos da Cristandade em sua reunião final, dos quais 159 eram da Igreja oriental. Com isso, o Imperador ganhou os votos da maioria como quis.
Mas a conclusão deste Concílio chegou após uma discussão de quatro semanas e teve que ser submetido ao "Papa" para aprovação. Sendo que na verdade, os documentos que lhe foram apresentados (Conhecidos como "Três Capítulos") falavam apenas sobre a disputa de três eruditos que Justiniano, há quatro anos, havia por um decreto declarado heréticos. Nada continham sobre Orígenes, que era o mais atacado na verdade por este, por defender a Reencarnação. Os "papas" seguintes, Pelágio I (556 - 561 D.C ), Pelágio II (579 - 590 D.C ) e Gregório (590 - 604 D.C ), quando se referiram ao quinto Concílio, nunca tocaram no nome de Orígenes.
          E assim a Igreja aceitou o decreto de Justiniano - "Todo aquele que ensinar esta fantástica preexistência da alma e sua monstruosa renovação, será condenado" - como parte das conclusões do Concílio. Esta atitude da Igreja levou a reações tais como a do Cardeal Nicolau de Cusa que sustentou, em pleno Vaticano, a pluralidade das vidas e dos mundos habitados, tendo o apoio do Papa Eugênio IV (1431 -1447), embora isso provocasse confusão entre os clérigos de Roma.  Esse Concílio tratou de várias outras questões também, mas principalmente derrubar Orígens e a doutrina da reencarnação, tirou do evangelho o verdadeiro termo que se referia a reencarnação, sendo colocado no lugar deste, a palavra Ressurreição. Entendendo que a própria Igreja católica antigamente aceitava a Reencarnação e esse episódio mudou o destino de tudo.
Hoje muitas Igrejas Cristãs se baseiam na Bíblia, mas algumas destas Igrejas tem interpretações diferentes umas das outras, referente a tal livro:
·       Os Testemunhas de Jeová, seguem a versão Bíblica da Tradução do Novo Mundo, nessa versão não existe inferno nem céu nem morada dos mortos, o túmulo é o inferno, os mortos se acabam com a morte, ressuscitando todos no dia do Juízo Final para serem julgados.
·       Movimento do Nome Sagrado: Dizem que a Bíblia traduzida para o latim está errada, principalmente em traduzir os nomes dos personagens do Hebraico para o latim, no caso, Jesus é um nome latinizado de Yahushua, João é Yokaanan e assim por diante. Os Testemunhas de Yeoshua é derivado desse movimento.
·       Os Adventistas do Sétimo Dia, guardam o sábado como dizia no mandamento e também costume seguido pelo próprio Jesus. Não existe céu, nem inferno eterno, a morte é o fim da vida, além disso só quando ressuscitarem para o juízo.
·       Os Cristadelfianismo: Não aceitam o inferno eterno, não aceitam a queda de Lúcifer como os outros, para eles um anjo perfeito, criado por Deus, não cai, não desvia, Deus não erraria em sua criação, interpretam isso como uma metáfora, simbologia que Deus quis passar para explicar o mal na Terra. São diferentes em quase tudo das outras doutrinas que também tem a Bíblia como base de tudo.
·       Congregação Cristã: Não se consideram uma religião, e sim Cristãos, religião é coisa dos homens. Também não se apegam tanto a estudar e interpretar a Bíblia minuciosamente, pois o espírito Santo que inspirou a Bíblia também se manifesta na Igreja e pode lhes orientar em qualquer coisa.
·       Mórmons: São Cristãos, mas seus evangelho é "O livro de Mórmon", tem uma versão diferente de Jesus em alguns pontos de outras correntes Cristãs, acreditando que a Bíblia não é mais como foi realmente escrita inicialmente, devido a deturpações e diversas traduções, acreditam que seus evangelho substituem esta no mundo contemporâneo.
·      Igreja da Paz e da Unificação: São Cristãos, acreditam que Jesus não cumpriu sua missão por completa e o fundador desta, Sun Myung Moon continuou a missão deste.

E muitas outras Igrejas mais, algumas são unicistas (Pai, Filho e Espírito Santo são um só), catolicismo, protestantismo, neo pentecostais, todos acreditam nisso. Outras Unitaristas (Pai, Filho e Espírito Santo são personagens separados, Jesus não é Deus e sim o filho de Deus por exemplo) Igrejas como testemunha de jeová, Tabernáculo da Fé, Voz da Pedra Angular, Só jesus entre outras.
E as religiões Cristãs que não se baseiam na Bíblia por completo como o espiritismo Kardecistas, o Racionalismo Cristão, Fraternidade Rosa Cruz de Max Heindel entre outras. No caso do espiritismo Kardecista deixam de lado muitas coisas do velho testamento porque certos costumes, práticas mostradas nesses livros o próprio Jesus não aceitou, como a lei dente por dente e olho por olho usada na época de Moisés, sacrifício de carneiros... Jesus ensinou o amor aos inimigos, o perdão, fazer o bem a todos em geral, a caridade e o amor a Deus. Assim os espíritas dão mais ênfase aos ensinamentos de Jesus apenas, na parte Bíblica, procurando moldar a si mesmo e viver conforme Jesus ensinou, sem se amarrar tanto a detalhes ou interpretações disso nem daquilo, seguem só Jesus e pronto, aceitam os outros profetas, avatares e iluminados também, mas frisam mais só Jesus mesmo.