quinta-feira, 24 de setembro de 2015

A QUESTÃO DA VIDA


O mundo criou o homem e este criou o seu mundo dentro do mundo.
O mundo do homem dentro do mundo com o tempo se tornaram um só mundo.
A vida é a única questão a ser tratada, fora isso é só um mundo para ele “próprio” cujo nada nem ninguém nem mesmo “ele próprio” tem o sentido de existir, sob uma vontade ativa de ser e de viver.
É tão simples, mas o caos existe devido às formas que criamos e nos tornamos segundo essa máquina da natureza que potencializa e dá substância a qualquer coisa relacionada à vida.
Deus não criou o homem, mas este criou Deus e Deus não criou o mundo, mas este se apresentou como um deus e posteriormente como Deus.
O homem é o pai de todos os valores religiosos, sociais, culturais, políticos, econômicos... em um processo contínuo de ter que alimentar a corrente no qual é inevitável e impossível ele se sair e se livrar.
A vida é a projeção e ação do homem em qualquer coisa que de alguma forma ele está ou se relaciona.
A morte é a condição que direta ou indiretamente mais mexe com o homem em geral.
Não há mais nada para acontecer nem nunca precisou ser, acontecer, existir... tanto quanto o ontem, hoje e amanhã é não linear a qualquer coisa que se é.
Perguntas, respostas são problemas da alma.
Não é possível saber nem entender, e as perguntas tanto quanto as respostas são as mesmas coisas e ambas fazem parte de um estado fracassado por se ser ou apenas ser.
O homem nunca sentiu o vento, jamais se molhou na água nem andou sobre a Terra. O homem não é e nunca foi nem nunca será, mas o mundo usa o homem e este se acredita existir e ser real.
O homem é uma roupa, o mundo uma situação vestida nessa roupa. Logo, o homem acredita e se percebe como real e acha que o mundo é um lugar e algo no qual ele está inserido, relacionado e nele vive quanto também existe.
Deus é só um conto de fada fictício, os deuses, eternidade, Verdade, imortalidade da alma, espírito, ressurreição, reencarnação... fantasias mágicas que no homem está inserida.
Dinheiro, leis, sociedade, indústria, sistemas, culturas, valores, tradições, modos de viver, de ser e se organizar em que forma for é o meio que o homem não pôde escolher e então criou – os inspirado naquilo mais próximo do que podia conhecer, sentir, fazer por si mesmo, pelos outros, pelo mundo e por qualquer coisa no qual está inserido, relacionado e se é.
A morte é o fim da vida.
O ser é mortal, um dia morre e se acaba.
Toda realidade é uma passageira realidade, e toda Verdade é uma falsa Verdade.
Ser e não ser não é a questão, mas um meio conflituoso necessário que o homem fez de si mesmo. Se não tivesse feito, estaria no mesmo destino inevitável similar ou igual a questão de ser ou não ser.
Não é a vida um sentido, mas um sentido é a vida e o mundo dos homens, seres, pessoas e qualquer outra coisa mais.
A vida não tem um sentido, nem nada é, mas se faz, se torna e se é para que o sentido da vida seja considerado e aprovado.
A vida não é, mas se é para se ser, e se a vida fosse seria o que os homens chamam de “Deus, Eternidade...” e isso é uma ilusão fantasiosa, e se caso fosse, ainda assim não seria em nenhuma condição, nem em algo nem nada, já que se é eterno, divino... A perfeição não joga nem se esforça, não se apresenta nem se manifesta, não afirma nem nega, não vive nem morre... os deuses ou Deus não são fábulas lendárias cabíveis no dicionário de qualquer coisa ou dimensão.
A vida não é, nem nenhum sentido tem, o que é dado e o que se é, é mais uma das condições, estados ou dimensões do homem em relação a si mesmo ou ao mundo.
Não é o sentido a substância da vida, mas a substância do sentido é que é o sentido da vida. E se o sentido fosse ainda essa substância, daria no mesmo já que a vida é sempre um “é” de ser, está, viver, colocar, agir, fazer, morrer e assim por diante.
O transcendente é o sonho do divino acordado e o não transcendente é o sonho do divino dormindo, a eternidade é a ilusão do divino ser real, e se mesmo assim fosse o mundo seria uma representação pobre demais tanto do grande quanto do pequeno ou de qualquer coisa mais de consideração ou de não consideração.
O homem é seu próprio começo e seu próprio fim, o mundo é o começo dele mesmo, a criação do ser e o fim sem um fim.
Não existe esperança porque não é real, se caso fosse real era esperança e não se precisava ter esperança.




MEU CAMINHO







No meu caminho não vejo, não percebo nem nada entendo.
O meu caminho é para o nada andar, se esse lugar eu alcançar pois aí não há viver.
Meu caminho não é um caminho, pois não ando e nem paro pra depois não pagar caro.
“O meu caminho eu não sei qual é, cada um faz o seu, mesmo não sendo o queridinho do céu”.
A dúvida que me arrasta é o que me restou, isso prova o imprestável que sou, nem o céu nem o inferno me levou, acordando todo dia na rotina desse mesmo véu.
“O meu caminho eu não sei qual é, cada um faz o seu, mesmo não sendo o queridinho do céu”.
Prefiro não falar nem nada declarar, a vida é só uma dúvida que nem os deuses conseguem interpretar.
“O meu caminho eu não sei qual é, cada um faz o seu, mesmo não sendo o queridinho do céu”.
Já estou cansado desse andar, e agora eu vou... .

“O meu caminho eu não sei qual é, cada um faz o seu, mesmo não sendo o queridinho do céu”.

O AMOR DE UM SÁBIO (O AMOR SEM AMOR)



            


      

              Não procuro medir o tempo nem o espaço, voo como um dragão respirando os momentos de alegria e de tristeza, dor e prazer, sofrimento e felicidade, como um filósofo sem destino condenado ao saber e conhecer, abraçando a vida como única lei que existe, na verdade e na mentira, na realidade e na ilusão, no que é finito e infinito, mortal e imortal, eterno e passageiro, criado e incriado e a morte como destino supremo como tudo que sempre no final falhará e terminará sem nada entender, na loucura natural de existir por gostar e não gostar de viver.
         Terminarei no mesmo lugar que iniciei, como uma brincadeira onde tudo é um brinquedo, instrumento e uma máquina do mundo, da vida, da natureza e de tudo o que é e não é, independente do que seja ou onde esteja.
           É por ser livre que eu amo, é por ser feliz que eu amo, é por sofrer que eu amo, é pela dor que eu amo, é pelo prazer que eu amo, é por viver que eu amo, é por morrer que também amo, é por saber que eu amo, é por não saber ou entender que também amo, é pelo sim e pelo não que eu amo. Amo o desconhecido, também o conhecido, amo o bom e o ruim, o bem e o mau, o inocente e o criminoso, amo as coisas como deveriam ser, como são e como vão ser, porque são e porque não foram, amo porque existo e se não existo ainda amo, amo por viver, por ser e por não ser, amo a Deus quanto o diabo, ambos são meus irmãos gêmeos e jamais os deixarei sozinhos. Amo a vida, o certo e o errado, a vida e a morte, amo o mundo, a felicidade e o sofrimento, a gratidão e ingratidão, amo o verde e a destruição, os animais como também tudo que é contra animal... amo, amo, amo... Não pertenço a nada, mas sou de todo mundo e de todas as coisas... o amor do sábio é o amor sem amor que um dia um poeta me contou.



ISSO...






O 10 em si é 10, somado em si é 1, multiplicado em si é 1, dividido em si... .
O 10 em outro é... .
O ser em si é o ser, somado em si... .

O ser em outro é... .

A JORNADA DO DRAGÃO


          

              A jornada do Dragão ainda não terminou... ao atravessar o mar dos Universos, instruir o mago das Idades e fechar todos os portais do mau e da ignorância, ainda há um obstáculo para o Dragão:
             - Venha cá, vou te confessar:
            “Não há olhos para ver, boca para falar, ouvidos para ouvir, nariz para cheirar, movimentos para fazer nem onde se equilibrar... quietude, silêncio, vazio, perfeição total... ação sem ação, movimento sem movimento, falar tudo sem dizer uma palavra, está em todos os lugares sem sair do lugar...” talvez um fim na Jornada do Dragão?                    Nenê, a aventura ainda nem começou... .
            A jornada do Dragão ainda não terminou... ao atravessar o mar dos Universos, instruir o mago das Idades e fechar todos os portais do mau e da ignorância, ainda há um obstáculo para o Dragão:
            - Venha cá, vou te confessar... .
            Esse é só o primeiro nível...