Não
eu
Como
um visionário sem definição alguma
Eu
prefiro não me chamar de eu
E
nem de ser alguém que é uma cópia do sistema responsável por tudo.
Pode
até que eu seja o único louco sem identidade alguma,
Logo
que tudo possui um significado insignificante
E
já que o mundo nada pode fazer consigo mesmo.
Perderam-se
dezenas de virtudes
E
transformaram em vício as que restaram
Trataram
cada situação como se fossem místicos convictos de seus poderes
Tentaram
de várias formas criar Deus
E
até a própria Morte se tornou uma Ciência.
Não
são os responsáveis pelas perguntas?
Então
não me perguntem nada
Para
não fazerem de mim o que fizeram com o mundo.
Tiago
Mendonça e Silva
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