Com um chapéu pontudo, capa e vestido de bruxo, jogo a varinha no chão, tiro o chapéu e também o jogo no chão, corro pelas gramas entre as montanhas, e o ar puro que só a natureza tem, corro, corro e corro sorrindo alegre, uma lindíssima melodia soa, como uma memória universal, minha vida passa diante dos olhos de todos, afetando, contagiando, corações e influenciando em ideia, como um mago que tudo sabe e tudo vê, como um místico que tem poder, como um sábio que sabe viver e como um deus que tem o remédio e a resposta pra tudo.
Um filósofo que
veio de passagem, um mestre que recusou a ensinar, um rei que se disfarçou de
súdito e um príncipe que não se mostrou príncipe, um sábio que se escondeu o
tempo todo, eu sou uma estrela que não se apaga.
Eu não morri,
apenas entrei na eternidade.
Magnífico, encantadíssima, lindo demais meu rapaz, belo demais meu garoto.
ResponderExcluirEste poema é uma metáfora que o autor faz ao grande mago universal. O Guardião dos portões dos quatro cantos do mundo encarnado passageiramente em um humano. A foto penso eu que quer dizer a encarnação na carne, mas que em essência é um deus.
ResponderExcluirMuito interessante o final do texto, voltando apenas quando de mim a humanidade precisar. Agora vejam Cristo disse que voltaria, Buda disse que votaria num futuro distante e ia se chamar Maytréia, Krishna disse que voltaria quando o mau estivesse predominando, para salvar os bons e julgar os maus, rei Arthur ao partir para Avalon prometeu voltar para salvar a Inglaterra quando esta mais precisasse, todos prometem voltar, todos. Será qual o significado desta segunda vinda?
ResponderExcluirSerá que o autor é um deus de passagem e vai voltar num futuro? Ou será mais uma metáfora mitológica igual a Cristo? Buda? Krishna? e outros.
Excluir“A encarnação é uma jornada do falso para o real, da escuridão para a luz, da morte para a imortalidade. O que você pode fazer para auxiliar nesse processo é ampliar a sua percepção, pois a verdade, o real, já está dentro de você, mas encontra-se encoberto por pensamentos e sentimentos que você acredita ser a realidade. Por isso eu lhe convido a se tornar um explorador da consciência; a se tornar senhor de si mesmo. E isso significa não mais identificar-se com aquilo que é transitório.”
ResponderExcluirSri Prem Baba
Interessante também nota a última frase do autor de que não morreu, mas entrou na eternidade. O imortal é aquele que nunca morre, mas teve um início, foi criado então é imortal, e o eterno é aquele que nunca morre, mas não foi criado e nunca nasceu, nem teve origem, é eterno, mas não teve começo, existe pela eternidade e este é só Deus. Acredito que o autor fala de uma jornada de um mago específico que é imortal, mas no final da jornada se funde com o eterno, este mago é uma certa vertente do eterno que trabalha com os imortais e depois se funde a ele novamente. Acredito eu que o autor ele fala de um certo Ser que nem mesmo os deuses falam dele.
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